sexta-feira, 6 de maio de 2016

Orquestra da Academia Nacional Santa Cecilia

AlmavivA do Brasil patrocina turnê da Orquestra da Academia Nacional Santa Cecilia, da Itália

A AlmavivA do Brasil, terceira maior empresa de Contact Center e Trade Marketing do País, patrocina a turnê da Orquestra da Academia Nacional Santa Cecilia no País. A orquestra italiana se apresentará amanhã (7) e domingo (8), às 21 horas, na Sala São Paulo, com a regência de Antonio Pappano - um dos grandes regentes da atualidade - e com Beatrice Rana ao piano.

“Nossa companhia orgulha-se de participar da vinda ao Brasil da principal orquestra italiana, uma vez que acredita no poder que a educação e a cultura têm para o desenvolvimento do País, no qual a empresa emprega 32 mil colaboradores, sendo 60% em primeiro emprego”, comemora Francesco Renzetti, CEO da AlmavivA do Brasil.

A Orquestra da Academia Nacional Santa Cecilia foi o primeiro conjunto italiano que se dedicou exclusivamente ao repertório sinfônico, promovendo estreias de grandes obras-primas de 1900, como Fontes de Roma e Pinheiros de Roma de Respighi. Fundada em 1908, a orquestra foi conduzida por algumas das principais figuras musicais do século 20: como Mahler, Debussy, Saint-Saëns, Strauss, Stravinsky, Sibelius, Hindemith, Toscanini, Furtwängler, De Sabata, Karajan e Abbado para os artistas mais impressionantes do nosso tempo incluindo Muti, Gergiev e Thielemann, enquanto Bernardino Molinari, Franco Ferrara, Fernando Previtali, Igor Markevitch, Thomas Schippers, Giuseppe Sinopoli, Daniele Gatti e Myung-Whun Chung foram seus diretores musicais. Leonard Bernstein foi presidente de 1983 a 1990.

Com Antonio Pappano no papel de diretor musical desde 2005, o desenvolvimento da orquestra tem tido um sucesso extraordinário, construindo uma reputação internacional. Com Pappano na direção, a orquestra tem participado de alguns dos principais festivais de música, incluindo The Proms em Londres (Inglaterra), White Nights em São Petersburgo (Rússia), Festival de Lucerna (Suíça), Festival de Salzburgo (Áustria), e já se apresentou em alguns locais mais conhecidos pela maioria do mundo, incluindo a Philharmonie em Berlim (Alemanha), Musikverein em Viena (Itália), Concertgebouw em Amsterdã (Holanda), Royal Albert Hall em Londres (Inglaterra), Salle Pleyel em Paris (França), La Scala em Milão (Espanha) e Suntory Hall em Tóquio (Japão). 

Os lançamentos, sob o comando de Pappano, incluem Madama Butterfly de Puccini (com Angela Gheorghiu, a gravação ganhou um Brit Award), Requiem de Verdi (Gramophone Award, BBC Music Magazine, Brit Classical) e o Stabat Mater de Rossini e Pergolesi com Anna Netrebko (Gramophone Editors Choice Award). Gravado recentemente, o Aida de Verdi, que apresenta um elenco estelar (Anja Harteros, Jonas Kaufmann e Erwin Schrott), levou para casa vários prêmios: Melhor Gravação de 2015 para a The New York Times e para o The Telegraph, Melhor Ópera 2015 - Apple Music, Choc Classica de l 'année, Diapason D'or e Choix de France Musique, gravação do mês em um gramofone. Um CD também saiu em 2015, com o Piano Concerto nº 1 de Tchaikovsky e Piano Concerto nº 2 de Prokofiev, realizado por Beatrice Rana, e para a Decca, o Concerto de Violino de Brahms, com Janine Jansen.

Turnê da Orquestra da Academia Nacional Santa Cecilia
Data: 7 (sábado) e 8 (domingo) de maio
Horário: às 21 horas
Local: Sala São Paulo
Endereço: Praça Júlio Prestes, 16 – Campos Elíseos - São Paulo/SP
Valor do ingresso: entre R$ 50,00 e R$ 550,00
Mais informações:

Sobre a AlmavivA do Brasil 

Fundada em 2006, a AlmavivA do Brasil oferece um inovador e exclusivo pacote de serviços em Business Process Outsourcing (BPO) para atendimento, televendas, cobrança e back office. Atua também no segmento do Trade Marketing com operações de vendas, atendimento presencial, merchandising e auditorias, desenvolvendo serviços complementares aos seus clientes. Com sede em São Paulo, a empresa tem mais de 32 mil funcionários nas cidades de Belo Horizonte (MG), Juiz de Fora (MG), Guarulhos (SP), Aracaju (SE), Maceió (AL), Teresina (PI) e Brasília (DF).

A companhia pertence ao Grupo AlmavivA, líder italiano em Tecnologia de Informação e Comunicação, com um total de 57 sedes distribuídas em sete países (Brasil, Estados Unidos, China, Bélgica, Tunísia, Colômbia e África do Sul), receita de R$ 2,4 bilhões em 2014 e mais de 45 mil colaboradores.

Vanessa Cunha | CDN

Warner Chappell libera novo EP de Marco John

A Warner Chappell, liberou hoje (6) nas plataformas digitais, o primeiro EP do cantor paulistano Marco John. 

O novo trabalho, que conta com 5 músicas inéditas, já pode ser ouvido no Spotify, Apple Music, Tindal, Amazon MP3, iHeart Radio, Groove, Deezer, entre outros.

As canções são uma mistura de ritmos dentro do estilo musical do cantor: Muito mais Você, é um pop rock, Quem Sabe - uma balada romântica, All We Need é um rock bem nova-iorquino escrito em inglês, Tô na Pista é um groove com guitarras rock e Cores, que é um pop rock romântico e foi a escolhida para ganhar um videoclipe.

Com influencias de blues, o paulista acaba de lançar o novo EP, que foi produzido por Nando Vieira, com um repertório bem variado e todo autoral. Cantando melodias fáceis e inteligentes, Marco John traz em suas canções mensagens diretas e retas com o propósito de alegrar, motivar e inspirar o dia das pessoas.

Assista ao clipe de Cores: https://youtu.be/G8hv07o7xZQ

Sobre Marco John

Nascido em São Paulo, capital, Marco John começou a ter uma vida responsável desde muito cedo. Com a separação de seus pais ele precisou ajudar sua mãe em uma floricultura e aos 14 anos já era assistente contábil em uma empresa.

Ao entrar na faculdade de arquitetura, Marco conheceu uma banda cover que estava precisando de um vocalista e, mesmo sem saber tocar nada, ele foi fazer o teste. Depois de algum tempo e alguns shows em festas e bares, Marco já estava preparado para o mundo da música. 

Poeta do cotidiano, melodista moldado ao som do pop bem feito nos anos 80 e 90, Marco cresceu ouvindo Roberto Carlos, Lulu Santos, Paralamas do Sucesso, Michael Jackson e outros grandes nomes bons de balanço, guitarras e rimas. Após o termino da banda da faculdade, ele começou a compor e fez parte das bandas “Zé Ninguém” e “Branco Black” participando de alguns concursos, projetos e shows que acrescentaram à sua bagagem as vibrações positivas, seja na canção romântica, no rock de guitarras pesadas ou no balanço e no groove que remete ao Síndico Tim Maia.

Após muitas experiências, Marco, mais maduro, decidiu partir para carreira solo e começar o projeto “Marco John”.

Acces Mídia

Um Lado Meu Que Você Não Conhece

Um Lado Meu Que Você Não Conhece, título de uma história narrada no encarte (e redes) e que mostra o humor de Dori Caymmi, reúne em sua maioria obras autorais do cantor e médico Manu Lafer, aqui ultrapassando a marca de 10 CDs. 

Com arranjos para violão de Dori Caymmi, executados pelo próprio, que também canta em duas faixas (Ou Sou Eu, de Manu, e Samba de Uma Nota Só, de Tom Jobim e Newton Mendonça, que ganha um sentido totalmente diferente do seu título) o conjunto reúne 11 obras, uma síntese à moda de Dorival Caymmi e João Gilberto, que fica ampliada com surpresas e novidades no show.

Ao lado de regravações de pérolas menos conhecidas de Vadico com Noel Rosa, de Mario Lago, do standard I’ve Got You Under My Skin, de Cole Porter, numa divisão extremamente original, e de samba, Dori refaz musicalmente sete canções de Manu, em sua maioria inéditas, para o seu estilo pessoal e orquestral, delicadamente apresentando a afinação da corda aguda em si.

Manu, que tem em Danilo Caymmi, irmão de Dori, o seu parceiro mais constante (assinam juntos o cd O Patriota, de 2002), tem sua voz e composições acompanhadas, agora, por seu outro ídolo, um dos maiores expoentes da geração dos anos 60, que fez carreira como arranjador no exterior, premiado com 2 Grammys. Dori aparece apenas com o violão, em mais um generoso gesto para com os artistas de outras gerações.

Show de Lançamento do CD - Um Lado Meu Que Você Não Conhece.

Manu Lafer - voz e violão
Participação especial : Dori Caymmi - arranjos, violão, voz e vocais
Local : Unibes Cultural - Rua Oscar Freire, 2500 – Sumaré - (ao lado do metrô Sumaré)
Data: 24/5/16
Horário: 20h30
Lotação: 296 lugares
Ingressos: R$ 40,00

Zizi Lopes | Crivo

Lívia e Arthur Nestrovski lançam o álbum 'Pós Você e Eu'

14 e 15 de maio, no Teatro do Sesc Pompeia

Depois de um ano e meio fazendo shows (pelo Brasil e em Portugal), pai e filha lançam o CD Pós Você e Eu. Esse título vem de uma canção inédita, de Arthur Nestrovski com Luiz Tatit, e agora parece premonitório da relação da cantora com o violonista e compositor. Sim, pois o que se vê nesse disco de Lívia e Arthur é uma parceria que ao mesmo tempo revela a cumplicidade total de quem se conhece desde sempre e transcende os laços de família na dimensão da arte - uma arte da canção, praticada por eles com muito amor, muito rigor e alguma dose de humor.

O repertório do disco traz três parcerias com Luiz Tatit e uma com o poeta Eucanaã Ferraz, lado a lado com clássicos brasileiros (de Ary Barroso e Braguinha a Arrigo Barnabé), standards americanos ("I'm Through With Love", "Body and Soul") e canções de Schubert e Schumann (na versão de Nestrovski). O show enriquece a mistura com novas interpretações de "Cry Me a River" ("Chora um Rio"), "Bambino" (Nazareth/ Wisnik) e do choro "Casual" (Nestrovski/ Cacá Machado).

Por trás de tudo está a reafirmada crença na relação entre poesia e música na canção brasileira, e seu papel para o cenário cultural mais amplo, desde os primórdios do século passado. O fato é que não dá para se pensar na história do Brasil desses últimos cento e poucos anos deixando de fora a canção. Também nesse sentido a canção brasileira tem analogias com alguns outros repertórios, como o dos Lieder românticos em alemão, ou a canção norte-americana, para ficar nesses dois acervos.

Mas só mesmo no Brasil uma canção como a "Serenata" de Schubert, na versão brasileira de Nestrovski, poderia chegar à novela das 9h (cantada por Chico César, na trilha de Velho Chico), ouvida por uma audiência de massa com total naturalidade. Na interpretação de Lívia, agora, ela ganha ainda outra vida, renovada nesse contexto ao mesmo tempo variado e orgânico do disco. 

Reconhecida como uma das vozes mais impressionantes da nova geração, Lívia Nestrovski, 28, lançou o CD Duo com Fred Ferreira e De Nada Mais a Algo Além, com Arrigo Barnabé e Luiz Tatit. Recentemente se apresentou como solista convidada da Orquestra Jovem Tom Jobim e do Coral Jovem do Estado, sem falar nos shows com Arthur Nestrovski e Zé Miguel Wisnik na Fundação Gulbenkian de Lisboa e no Festival Porto Alegre em Cena, entre outros. Virtuosística, carismática, performática, é uma cantora de deixar qualquer um de queixo caído: a começar pelo pai, mas a continuar por uma lista ilustre que vai de Arrigo Barnabé a Zélia Duncan, de Luiz Tatit e Ná Ozzetti a Rildo Hora e Isaac Karabtchevsky, entre os muitos que já expressaram sua admiração por ela.

Arthur Nestrovski, 56, é o diretor artístico da Osesp (Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo), desde 2010. Violonista e compositor, lançou os CDs solo Jobim Violão e Chico Violão, e os discos autorais Tudo Que Gira Parece a Felicidade e Pra Que Chorar (com Celso Sim), além do DVD Tatit Wisnik Nestrovski, entre outros. Como violonista, tem se apresentado ao lado de nomes como Adriana Calcanhotto, Zélia Duncan e Paula Morelenbaum, no Brasil e no exterior. Foi ele quem compôs as canções brasileiras do programa Vila Sésamo(TV Cultura), fazendo eco aos muitos livros que escreveu para crianças.

Pós Você e Eu é um lançamento do Selo Circus (2016), com produção musical de Cacá Machado.

Lívia e Arthur Nestrovski
Show de lançamento do álbum 'Pós Você e Eu'
Teatro do Sesc Pompeia (Rua Clélia, 93)
Dia 14 e 15 de maio, sábado 21h e domingo às 19h
Ingressos: R$ 9,00 (credencial plena/trabalhador no comércio e serviços matriculado no Sesc e dependentes), R$ 15,00 (credenciado*/usuário inscrito no Sesc e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino) e R$ 30,00 (inteira).
Venda online a partir de 03 de abril, terça-feira, às 17h30.
Venda nas unidades do Sesc SP a partir de 04 de abril, quarta-feira, às 17h30.

por Adriana Bueno

Orlando Morais faz turnê gratuita e com músicos intenacionais

divulgação
Cantor e compositor brasileiro apresenta o melhor da música mundial no inédito Festival Orla Mundo 

Orlando Morais traz convidados internacionais para apresentações em três cidades brasileiras na próxima semana: Rio de Janeiro (11/5), Goiânia (13/5) e Brasília (15/5). Todos os shows são gratuitos e fazem parte do Festival Orla Mundo. 

O projeto vem para celebrar as parcerias musicais do compositor goiano com renomados artistas do mundo e também os 25 anos de carreira. Os ensaios já estão ocorrendo em Paris, onde também haverá uma apresentação para convidados. 

O público terá oportunidade de ver várias nacionalidades reunidas no palco. Os convidados vão da África à China: Kassé Madi Diabaté, Matthieu Rabaté, Moussa Koita, Regis Gizavo, Jean Lamoot, Raphael Thuia, Guo Gan e as Irmãs Caronni. “O intercâmbio cultural que a música proporciona é riquíssimo. Com o Orla Mundo, conseguimos trazer o melhor da música do mundo para o Brasil”, ressalta o cantor brasileiro. 

Rivière Noire, último disco de Orlando Morais, foi a inspiração para o projeto. O trabalho em conjunto com Jean Lamoot e Pascal Danaé rendeu prêmios na França e na Alemanha e apresentou a nova música africana ao músico goiano. Com estúdio de gravação em Paris, o contato com artistas do mundo todo se intensificou. 

“A cada nova descoberta musical as possibilidades sonoras aumentavam. Cantei com gente do mundo inteiro, com artistas que vão da China a Madagascar, até franceses muito conhecidos. Isso me deu oportunidade de criar um diálogo, algo de que eu sempre gostei”, afirma Orlando. Além da boa música, o Festival reúne ainda sustentabilidade e responsabilidade social. 

Projeto social

O shows do Orla Mundo são gratuitos e beneficentes. Em todas as cidades, o projeto beneficiará uma instituição de caridade com doações arrecadadas nas trocas dos ingressos. No Rio de Janeiro, o ingresso será trocado por latas de leite em pó para a Casa de Apoio a Crianças com Câncer São Vicente de Paulo. A arrecadação já começou e vai até o dia 11 de maio (exceto domingo), das 10 h às 18 h, na bilheteria da Portela. 

Em Goiânia, a doação também será uma lata de leite em pó. A campanha beneficiará a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE). A troca do ingresso poderá ser feira do dia 10 a 13 de maio, das 9 h às 18 h, na bilheteria do Teatro Rio Vermelho. 

Em Brasília, a equipe do evento vai receber doações de agasalhos no dia da apresentação. Todas as peças recebidas vão ser destinadas ao projeto The Street Store Brasília, iniciativa que ajuda moradores de rua. 

Cenário ecológico

A sustentabilidade invadiu o palco do Orla Mundo. A consciência ecológica é o mote da cenografia dos shows do festival. A matéria-prima usada para a montagem do cenário são sacos de cimento descartados por obras de construção. O processo de transformação do resíduo é simples, o que antes era lixo pode se converter em móveis, peças artísticas e instrumentos musicais. 

“O projeto artístico que desenvolvemos para os shows destaca o trabalho do artesão. Ao mesmo tempo em que tem identidade, está em harmonia com o jogo de luzes, sem tirar a atenção do público e dos músicos. Por meio da arte, estamos fazendo nossa parte ao tentar encontrar maneiras de diminuir a produção de lixo”, explica Gil Ferreira, cenógrafo. 

A produção dos cenários tem o Espaço Tempo Eco Arte, de Taguatinga, região administrativa próxima a Brasília. À frente do coletivo desde 2002, Virgilio Mota orienta o trabalho de experimentação da oficina com materiais recicláveis. O painel artístico do Orla Mundo terá quatro metros de altura por 15 de largura. Ao lado da obra, seis painéis verticais de led transmitirão imagens dos países representados pelos convidados internacionais durante o show. 

Dois cenários estão sendo montados. Um dos painéis vai para o Rio de Janeiro e será finalizado com a ajuda da comunidade da Portela. Dali, a obra não sai. É presente do festival para a quadra da escola de samba. O segundo passará por Goiânia e enfeitará o show de encerramento em Brasília. 

Efervescência africana

Kassé Mady, Regis Gizavo e Moussa Koita são os representantes do continente africano no palco do Orla Mundo. A contemporaneidade marca o trabalho dos artistas. A música desses africanos preserva a tradição ao mesmo tempo em que eles desenvolvem estilo próprio. Ao lado de Orlando Morais e outros artistas convidados, a nova música africana ganha destaque. 

Outra curiosidade em suas histórias é a herança griot (pronuncia "griô"). O termo vem do vocabulário franco-africano criado na época colonial para designar narrador, cantor ou cronista, um personagem importante na estrutura social da maioria dos países da África Ocidental. 

A importância da tradição oral dos griots vai além da preservação cultural do povo africano. De certo modo, foram a base de parte da música negra que se desenvolveu na América do Norte, em especial o blues. Muitos músicos modernos de Mali, Guiné e Níger, influenciados pelas linhas musicais dos griot e ao mesmo tempo pelas novidades do estrangeiro, acabaram por adotar a guitarra elétrica, aproximando-se ainda mais do som do blues. Os primeiros artistas griots começaram a gravar no início dos anos 1950. 

Kassé Mady é considerado um dos tesouros nacionais de Mali, país localizado na África Ocidental. Nasceu em uma família que tem como tradição preservar a cultura do seu povo por meio da música. Ao longo da carreira, colecionou parcerias internacionais. O resultado é um som ousado, marcado por suas raízes e pela bagagem musical que acumulou com tantos encontros. Koulandjan, álbum em que colaborou com Taj Mahal e Toumani Diabaté, foi citado como um dos discos favoritos do presidente americano Barack Obama. 

O multi-instrumentista Moussa Koita é de Burkina Faso. Também vem de uma família griot. Além de cantar, toca teclado, guitarra, baixo, balafon, ngoni e djembê. Em Paris, o músico acompanha regularmente o artista malinês Abu Diarra em apresentações de blues mandingo. Das parcerias com artistas africanos, vem desenvolvendo novos sons para uma cultura já tão rica. 

O músico poderia ser apenas mais um dos 13 filhos de sua família, mas, aos seis anos, destacou-se revelando o talento musical. Gizavo nasceu em Tulear, sudoeste de Madagáscar. Seu talento ultrapassou as fronteiras do pequeno país. Ao longo da carreira, sempre insistiu em expressar o próprio estilo musical e permanecer fiel às suas raízes, sendo muito requisitado na cena musical como acompanhante. 

Leveza oriental

Guo Gan aprendeu a tocar erhu, violino chinês de duas cordas, com quatro anos. O músico aprendeu com o próprio pai, Guo Junming, artista reconhecido na China, a arte do instrumento de duas cordas. Estudou no Conservatório de Shenyang, onde integrou o quadro de professores, depois de se formar. Ganhou prêmio no 1.º Concurso de Música Tradicional, em 1992. 

Em 2001, começou seus estudos de percussão na Escola Nacional de Música de Paris. Já tocou com músicos famosos, como Lang Lang, Didier Lockwood, Yvan Cassar, Jean-François Zygel, Nguyen Lê, Gabriel Yared e Saiyuki. 

Dupla argentina

Laura e Gianna, as irmãs Caronni, foram para Europa, no fim dos anos 90, para dar continuidade os estudos musicais que iniciaram nas margens do Rio Paraná, em Rosario (Argentina), também conhecida como a cidade de Che Guevara. Elas faziam parte da Orquestra Acadêmica do Teatro Colon Opera House, em Buenos Aires. No repertório, as músicas iam do clássico ao contemporâneo. Laura toca violoncelo, e Gianna, clarinete. 

Começaram a se apresentar aos 12 anos por todo o país. No início da jovem carreira, ganharam prestigiados concursos. Hoje, moram em Bordéus, França. Trabalham separadamente a composição e criação de várias apresentações de dança, contação de histórias e teatro. Em 2006, incentivadas por seu compatriota Juan Carlos Cáceres, começaram a trabalhar nas próprias composições. O primeiro álbum, Baguala Siesta, publicado em 2011, foi aclamado pela crítica. 

25 anos de carreira

O goiano Orlando Morais saiu do centro do País para ganhar o mundo. Sem almejar o sucesso como principal objetivo, conquistou muito mais. O destino não poderia ser diferente para quem apresentou talento nato ainda na infância. O cantor, depois de 25 anos de carreira, integra o hall de artistas brasileiros que têm reconhecimento nacional e internacional. 

Com apenas quatro anos aprendeu a tocar piano, de ouvido. Não imaginava que a música teria força capaz de guiá-lo tão longe. “A música me salvou. Aos 12 anos, comecei a achar a vida chata, sem objetivo. Não tinha ambiente musical para mim na minha cidade. Isso mudou depois que ouvi pela primeira vez Luiz Gonzaga. Fiquei fascinado. Percebi que a música poderia ser muito mais do que eu pensava”, afirma Morais. 

O artista conta que compõe ouvindo o coração. Há oito anos, tem trabalhado intensamente na França. Em Paris, Orlando Morais entrou em contato artistas de vários países. “Esse tempo todo que passei em contato com a música do mundo cantei com muita gente. Foram 256 composições com 80 artistas, que vão da China a Madagascar. Isso me deu oportunidade de criar um diálogo, algo de que eu sempre gostei”, conta o instrumentista. 

Em 2015, foi vencedor do 30.° Prêmio Victoire de la Musique, o Grammy Europeu, de melhor álbum mundial com o CD Rivière Noire. Em 2016, ganhou o prêmio German Record Critics, uma das mais importantes premiações da Alemanha. 

Rio de Janeiro
Ingressos
Local: Bilheteria da quadra da Portela
Data: Até 10 de maio, exceto domingo (8/5)
Horário: das 10 às 18 horas
Troca: 1 lata de leite em pó por 1 ingresso
Destinação: Casa de Apoio a Crianças com Câncer São Vicente de Paulo 

Show
Dia: 11 de maio
Horário: 21 h
Local: Quadra da Portela (Rua Clara Nunes 81, Oswaldo Cruz)
Entrada gratuita 

Goiânia
Ingressos
Local: Bilheteria do Teatro Rio Vermelho
Data: de 10 a 13 de maio
Horário: das 9 às 18 horas
Troca: 1 lata de leite em pó por 1 ingresso 

Show
Dia: 13 de maio
Horário: 21 h
Local: Teatro Rio Vermelho (Rua 4 n.º 1.400 – Centro)
Entrada gratuita 

Brasília
Show
Dia: 15 de maio
Horário: 17 h
Local: Concha Acústica (SHTN Vila Planalto, Orla do Lago Paranoá)
Doações: Agasalhos
Entrada gratuita 

Paula Bittar | RP1

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Emmerson Nogueira no Dia dos Namorados em Uberlândia

Gabriel Wickbold
Turnê marca os 15 anos de lançamento do primeiro projeto do cantor.

Uberlândia tem sido palco de grandes espetáculos e shows, e mais um grande artista confirma agenda na cidade. Emmerson Nogueira se apresenta na noite do Dia dos Namorados, 12 de junho, com turnê que marcará os 15 anos de carreira do cantor e intérprete.

A última vez que Emmerson Nogueira esteve em Uberlândia foi em 2012.

Agora, quatro anos depois, o cantor sobe ao palco do Center Convention prometendo um repertório de tirar o fôlego. Junto com sua banda, a proposta do show acústico é que o público viaje no tempo com grandes sucessos da música pop/rock internacional. 

Na lista Eric Clapton, Alan Parsons, Stevie Wonder, Michael Jackson, Scorpions, Queen, artistas que marcaram a carreira do cantor desde o lançamento do seu primeiro projeto, em 2001. 

Desde o lançamento do primeiro álbum, Versão Acústica Volume 1, Emmerson Nogueira já lançou outros 12 CDs e dois DVDs, que venderam mais de 2 milhões de cópias. Os ingressos para o show em Uberlândia já estão à venda na Cavalera Center Shopping e no site Megauê.

Emmerson Nogueira 15 anos de estrada, amigos e canções
Local: Center Convention
Data: 12 de junho
Horário: 21h
Ingressos: Loja Cavalera Center Shopping e www.megaueingressos.com.br
Evento não é open bar
Censura: 18 anos

Carol Portilho | CaSi

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Patrícia Ribeiro chega ao Brasil em março

Cantora portuguesa vem divulgar novo álbum 

Após o sucesso do seu terceiro álbum intitulado ‘Beat Sexy’ e da premiação com disco de ouro em Portugal, a cantora Patrícia Ribeiro retorna ao Brasil no mês de março para a divulgação de seu novo álbum. 

Com o objetivo de retribuir o carinho que sempre recebeu do povo brasileiro, a artista regravou hits dos anos 80 e 90 que marcaram época, passando pelos sucessos brasileiros além dos internacionais. 

“Estou com saudades do Brasil, esse país que sou apaixonada e que recebo sempre muito carinho. Em março estou chegando para matar as saudades!”, comenta Patrícia Ribeiro. 

Nascida em Lisboa e com 34 anos atualmente, Patrícia Ribeiro é a primeira cantora transexual portuguesa. 

Os desafios enfrentados por Patrícia desde a infância não foram poucos, mas com toda perseverança ela conseguiu superar e tornar-se referência para quem conhece a sua história de vida. Foram derrubadas barreiras como o preconceito, discriminação na sociedade, problemas nas relações familiares e sociais; até que realizou seu grande sonho de fazer a cirurgia de mudança de sexo. Ela foi a quarta pessoa a realizar esse procedimento em Portugal. 

Ainda na infância, a artista começou a dar os primeiros passos na música. Aos 11 anos ingressou em alguns grupos infantis e juvenis (‘Jovens Cantores de Lisboa’) com grande sucesso e repercussão em Portugal; todos dirigidos pela voz conceituada de Ana Faria. A partir daí não parou mais! 

Em 2011 lançou seu primeiro trabalho solo intitulado ‘É Real’, álbum que conta com 11 canções nos ritmos de Dance Music e latino-americanos. No ano seguinte, Patrícia iniciou a produção de seu segundo álbum com José Feliz, um dos maiores produtores portugueses e responsável pelo sucesso de grandes nomes locais como Tayti, jorge Guerreiro, entre outros. Neste álbum, o single ‘Lotaria do Amor’ foi premiado com disco de ouro e ficou entre as canções mais tocadas das rádios portuguesas. 

Em 2015, Patrícia Ribeiro lançou o álbum ‘Beat Sexy’, disco que trouxe a ela mais um disco de ouro, além de participações em todos os programas da TV portuguesa e milhares de visualizações no videoclipe. 

Conhecida por toda sua luta e determinação, a cantora de Dance Music e portuguesa, Patrícia Ribeiro, também está lançando a sua biografia pela editora ‘Chiado’. Chamada ‘Ontem Homem, Hoje Mulher’, o livro relata a sua história de vida e todo o processo de transição que passou. Seu grande objetivo com essa publicação é ajudar as famílias a enfrentarem juntas essas vivências dentro da sociedade e de suas relações interpessoais. 

No Brasil, Patrícia Ribeiro já conquistou muitos corações ao participar da Parada do Orgulho -LGBT no trio oficial a convite da Secretária de Cultura de São Paulo, participações em programas de TV e eventos. Mas não acaba por aí! A artista está em estúdio gravando seu próximo CD e, para retribuir todo esse carinho e receptividade do povo brasileiro, o repertório será formado por grandes hits dos anos 80 e 90 que marcaram época. 



Clipe de ‘Lotaria Do Amor’: http://youtu.be/Uyo1eGaJjRY

Clipe de ‘Beat Sexy’: http://youtu.be/o8UqReWAHpg

Clipe de ‘Põe-Me KO’: http://youtu.be/NRcpOLXcz50

Agatha Santos | Great